
Relatórios gerenciais: veja o que são, os tipos e exemplos
Descubra o que é um relatório gerencial, para que serve e os tipos mais usados nas empresas. Entenda como fazer relatórios eficientes e modernos. Confira!

Relatórios gerenciais são documentos que reúnem dados e indicadores relevantes sobre o desempenho de uma empresa. Eles servem para embasar decisões estratégicas, acompanhar resultados e identificar oportunidades de melhoria.
Existem diferentes tipos, como os financeiros, os de vendas e os de satisfação, cada um com foco específico na gestão.
Para que servem os relatórios gerenciais?
Acompanhamento do desempenho: mostram como está a performance da empresa, setores ou equipes ao longo do tempo;
Tomada de decisão com base em dados: ajudam líderes a decidir com mais segurança, evitando achismos e suposições;
Identificação de gargalos: revelam onde estão os pontos de atenção, como queda de produtividade, aumento de custos ou falhas operacionais;
Controle financeiro e orçamentário: facilitam o acompanhamento de receitas, despesas e lucros, contribuindo para a saúde financeira;
Monitoramento de metas e KPIs: permitem avaliar o que está funcionando e o que precisa ser ajustado para alcançar os objetivos;
Comunicação entre áreas e lideranças: padronizam informações e facilitam o alinhamento estratégico em toda a organização.
Quais são os tipos de relatórios gerenciais?
Existem diferentes tipos de relatórios que podem ser usados de forma estratégica pela gestão. Por mais que o objetivo seja gerar informações relevantes, eles trazem uma visão diferente sobre o negócio.
Veja quais são as possibilidades.
Relatório de clientes
Permite conhecer os clientes e suas informações pessoais. Dessa forma, é possível oferecer soluções personalizadas e mais adequadas.
Relatório de vendas por cliente
Indica o comportamento de compra de cada cliente, identificando qual é sua preferência. Ao mesmo tempo, é possível organizar informações importantes para efetivar as vendas.
Relatório de qualidade
Sinaliza a qualidade de produtos, serviços ou processos. Para isso, são usadas métricas específicas.
Relatório de satisfação de clientes
Mostra o nível de satisfação dos clientes com atendimento, produtos e serviços. Além disso, também indica a percepção dos colaboradores em relação ao clima organizacional e ao ambiente corporativo.
Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)
Analisa os ganhos e os custos da empresa de forma vertical para ir além das movimentações financeiras. Por isso, sempre considera determinado período. Com a DRE, você identifica se a empresa está no lucro ou no prejuízo.
Relatório de faturamento por cliente
Organiza as informações de faturamento por comprador. Dessa forma, descobre-se quanto cada um contribuiu para as finanças organizacionais.
Como fazer um relatório gerencial?
Montar um bom relatório exige mais do que reunir números. É preciso interpretar o que os dados dizem, escolher o que realmente faz sentido para o contexto da empresa e organizar essas informações de forma acessível.
Quanto mais útil e claro for o conteúdo, maior o seu impacto na rotina de quem toma decisões, especialmente em áreas como o planejamento operacional, que exigem previsibilidade e ação coordenada.
Defina quais são os dados mais relevantes
Evite sobrecarregar o relatório com dados apenas descritivos. Foque naquilo que pode orientar decisões: indicadores de desempenho, tendências e comparativos que mostrem o que mudou e por quê.
Planeje com foco na clareza
Organize as seções de forma lógica, com títulos que indiquem o que será lido e linguagem acessível. Quanto mais simples for a estrutura, maior a chance de o conteúdo ser lido e utilizado por diferentes perfis da empresa.
Comece com uma visão macro e aprofunde aos poucos
Apresente primeiro um panorama dos resultados e, em seguida, aprofunde-se nos pontos-chave. Isso ajuda o leitor a contextualizar os dados antes de analisar os detalhes.
Valide a confiabilidade dos dados
Verifique se os dados usados são consistentes e atualizados. Erros aqui comprometem a credibilidade do relatório e podem levar a decisões equivocadas.
Use recursos visuais para facilitar a leitura
Gráficos, tabelas e ícones ajudam a transformar números em insights. Além de visualmente mais leves, eles tornam a interpretação mais rápida, principalmente em relatórios usados em reuniões.
Feche com uma análise orientada à ação
Conclua com sugestões claras baseadas nos dados apresentados. Indique próximos passos e oportunidades que surgem a partir da leitura.
Um bom relatório termina com direcionamento, não apenas com observações, e pode ser ainda mais útil quando integrado a uma estratégia sólida de gestão de documentos para garantir rastreabilidade e controle.
Exemplos de relatórios gerenciais
No meio corporativo, principalmente na função de gestão, existem diversos tipos de relatórios. Vamos falar, a seguir, dos principais:
relatório de desempenho financeiro;
relatório de produtividade por equipe;
relatório de venda por canal;
relatório de atendimento ao cliente;
relatório de controle de contratos.
Relatório de desempenho financeiro
Apresenta indicadores como receita, custos, margem e lucro líquido em períodos definidos. Ajuda gestores a entenderem a saúde financeira da empresa e tomar decisões com base em metas orçamentárias, variações mensais e previsões.
Esse é um dos relatórios mais usados em reuniões com áreas executivas.
Relatório de produtividade por equipe
Mostra entregas concluídas, tempo médio de execução, gargalos operacionais e metas batidas por área ou colaborador.
Útil para ajustar rotinas, redistribuir demandas e avaliar a performance com base em dados objetivos, sem depender apenas de percepções individuais.
Relatório de vendas por canal
Segmenta os resultados conforme a origem das vendas: loja física, e-commerce, representantes ou marketplaces.
Permite identificar quais canais são mais rentáveis, quais exigem melhorias e onde investir em campanhas específicas para ampliar resultados comerciais.
Relatório de atendimento ao cliente
Reúne dados como volume de chamados, tempo médio de resposta, resolução no primeiro contato e índices de satisfação (NPS, CSAT). Serve para melhorar o suporte e ajustar processos de pós-venda com base no comportamento do consumidor.
Relatório de controle de contratos
Lista contratos ativos, vencimentos, valores, responsáveis e status de assinatura. Quando integrado a um sistema de gestão de contratos com assinatura eletrônica, evita perdas financeiras por prazos expirados ou falhas operacionais.
Esse relatório é muito usado por times jurídicos e financeiros.
Quais são os desafios na criação de um relatório gerencial?
Excesso de dados irrelevantes: informações demais podem confundir e dificultar a análise. A solução é definir previamente quais métricas são mais estratégicas para o objetivo do relatório.
Falta de padronização: quando cada área cria relatórios com formatos distintos, a comparação se torna inviável. Para resolver, adote modelos consistentes e padronizados para toda a empresa.
Dados desatualizados ou inconsistentes: decisões baseadas em dados imprecisos comprometem a gestão. Integre as fontes de dados com sistemas automatizados e revise os inputs regularmente para solucionar o problema.
Dificuldade na visualização: relatórios muito textuais dificultam o entendimento rápido. Gráficos, tabelas e recursos visuais podem auxiliar facilitando a leitura.
Falta de foco nas decisões: alguns relatórios entregam dados, mas não sinalizam caminhos. Inclua análises interpretativas e sugestões de ações sempre que possível.
Além disso, a ausência de um mapeamento de processos claro pode dificultar a contextualização dos dados, tornando os relatórios mais genéricos e menos acionáveis.
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Criar relatórios gerenciais é só parte da equação. Para que esses dados realmente impactem a tomada de decisão, é fundamental contar com processos integrados, automatizados e seguros, desde o planejamento até a formalização de acordos.
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Além da redução de custos operacionais e da agilidade no ciclo de assinaturas, o IAM potencializa a governança de dados e proporciona uma experiência mais fluida tanto para o time interno quanto para parceiros de negócio.
Na prática, você transforma documentos em ativos estratégicos e ganha tempo para o que realmente importa: gerar decisões embasadas em insights de dados e crescimento sustentável.
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