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Design Thinking: o que é, como funciona e quais são as vantagens

ResumoLeitura de 12 min

Quais são as etapas do design thinking e suas principais abordagens? Confira!

    • O que é Design Thinking?
    • Quais são as suas abordagens?
      • Quais são as etapas do Design Thinking?

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        Publicado em 5 de outubro de 2021. Atualizado em 7 de julho de 2023.

        Inovar é uma preocupação comum no mundo dos negócios. No mercado contemporâneo, a inovação representa um importante diferencial competitivo. Com ela, os processos são otimizados e novas maneiras de trabalhar são desenvolvidas. Uma das maneiras de agilizar as melhorias necessárias é por meio do Design Thinking.

        Essa abordagem permite trazer diversas vantagens para sua empresa, tornando-a mais eficiente e capaz de atender seus consumidores com ainda mais qualidade. Nesse sentido, conhecer as etapas do método e implementar essa estratégia em sua companhia colabora para potencializar seus resultados e aumentar a competitividade do negócio.

        Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira este artigo que preparamos!

        O que é Design Thinking?

        Design Thinking é uma expressão que se refere ao uso de métodos e técnicas da profissão de designer para estimular e organizar o processo de pensamento crítico, criativo e colaborativo, visando a inovação.

        Construídas a partir de diversas perspectivas, as ideias são geradas e difundidas de forma empática, funcional e visual. Essa estratégia visa estimular o desenvolvimento do novo para atender às reais necessidades, sem deixar de considerar as condições existentes.

        O que o Design Thinking faz é promover uma visão diferente, que leva a outras opções de produtos, práticas e soluções. Pode ser usado para mudar a metodologia de tomada de decisão, viabilizar um projeto, eliminar um obstáculo, renovar um procedimento etc.

        Quais são as suas abordagens?

        Quando tratamos de abordagens dessa metodologia, estamos falando da maneira como organizamos e implementamos as etapas do Design Thinking. Basicamente, trata-se da escolha de quais passos podem compor o processo. Essa definição depende de fatores como:

        • objetivos para a aplicação da estratégia: solução de problemas, criação de produtos ou serviços, viabilização de projetos, tomada de decisão, estruturação da rotina operacional etc.;

        • características do negócio: ramo, tamanho e público, entre outras particularidades;

        • recursos disponíveis: humanos, tecnológicos e técnicos.

        No entanto, qualquer que seja a maneira de organizar esse processo, é preciso que a cultura organizacional esteja preparada para se apropriar de uma visão sensível e flexível das possibilidades, a fim de inovar.

        Quais são as etapas do Design Thinking?

        O Design Thinking não é uma metodologia linear — desse modo, as suas etapas são variáveis. Mas, como guia, podemos explicar os passos a seguir, que se adaptam às mais diversas situações. Veja!

        Imersão

        A etapa inicial, de imersão, tem como objetivo conhecer e entender a situação — problema, dor etc.— que a empresa está enfrentando para compreender as condições atuais. A ideia é:

        • mapear os fatores, elementos e recursos disponíveis;

        • estipular os resultados desejados;

        • levantar as informações pertinentes;

        • identificar o que já foi feito;

        • entender as perspectivas.

        Com a imersão, deve ser possível perceber o ponto de partida da solução e embasar as demais fases. Para fazer isso, essa etapa deve ser dividida em duas partes:

        • imersão preliminar: mais superficial, nela é delimitado o escopo da situação a partir de dados básicos e pesquisas genéricas sobre o assunto; 

        • imersão profunda: trata-se do detalhamento e aprofundamento das especificidades da problemática.

        Análise e planejamento

        Se a imersão serve para situar os envolvidos no contexto, a etapa de análise organiza, relaciona e sintetiza os fatores, de maneira a perceber tendências, e identificar oportunidades e desafios para o andamento do projeto.

        Além disso, nesse momento, é elaborado o planejamento das tarefas que compõem o processo. Cada uma deve ser apresentada de forma visual, facilitando seu desenvolvimento e sendo um guia para alcançar os resultados almejados.

        Ideação

        Essa é a hora de ter ideias e criatividade, para apresentar seus insights e sua visão. Em resumo: trata-se de inovar. Para isso, podem ser promovidos brainstorms — técnica na qual os participantes fazem sugestões, criando uma tempestade de ideias —, dinâmicas de grupo, atividades lúdicas e situações colaborativas.

        As melhores soluções resultam da junção de diversas observações, perspectivas e sugestões, agregadas de forma que as limitações de uma sejam superadas pelas proposições de outra.

        Prototipação e validação

        A próxima das etapas é usada para transformar ideias inovadoras em opções viáveis no contexto técnico, tecnológico, financeiro e social. No Design Thinking defendido por Tim Brown, por exemplo, o primeiro esboço é um protótipo usado para verificar se um conceito pode se tornar algo tangível e se ele atende aos objetivos.

        Da mesma forma, a prototipação serve para testar a capacidade de concretização e aderência do que foi criado à realidade. Ela também é fundamental para perceber falhas que só podem ser vistas na prática.

        Conforme os ajustes são realizados, a solução fica disponível para ser apresentada a uma amostra do público a quem se destina. Desde clientes até colaboradores, a experiência deles, em caráter avaliativo, validará a proposta.

        Implementação

        Após os testes, é hora de aplicar a solução encontrada ou disponibilizar o novo produto no mercado. Para a implementação ocorrer, é preciso apresentar o que foi desenvolvido, seus diferenciais e vantagens, a fim de que o público efetivamente use a inovação. Se isso não acontecer, todo o processo do Design Thinking terá sido mal-executado, pois ele parte da premissa de responder a essa demanda.

        Mesmo que uma nova ideia possa surgir espontaneamente, o ideal é ter um processo claro. Por meio da sistematização que as etapas do Design Thinking conferem ao processo de inovar, é possível estimular a criatividade, sem perder o foco nos objetivos, atrelando soluções a possibilidades realistas.

        Por isso, essa é a estratégia ideal para empresas que têm esse objetivo, desde que as limitações culturais sejam eliminadas.

        Quais são os desafios na implementação do Design Thinking?

        Para implementar o Design Thinking, não basta seguir uma sucessão de passos e usar certas técnicas. A metodologia depende de fatores culturais para ser um sucesso. Entender os desafios que podem surgir e saber como superá-los é primordial para ter bons resultados por meio dessa abordagem.

        A seguir, destacamos algumas dificuldades que podem aparecer.

        Resistência dos envolvidos na implementação

        O primeiro desafio que pode surgir é a resistência dos envolvidos. Esse comportamento surge por medo da mudança ou de um possível mal-estar após seguir com a implementação da ideia.

        Por isso, é importante conscientizar os colaboradores e mostrar como esse processo pode ser benéfico, aumentando a produtividade no dia a dia de trabalho e oferecendo ferramentas que simplificam as demandas. Essa atitude tende a reduzir a resistência.

        Gestão despreparada

        Outro potencial desafio está ligado à falta de preparo da gestão para receber as propostas — percebendo-as como críticas — ou para dar feedback sobre elas.

        É importante que a liderança da empresa esteja ciente de que os envolvidos no projeto estão nele para ajudar. Essa consciência tende a gerar um trabalho em equipe que traz resultados melhores. Inclusive, pode ser implementado um brainstorming para coletar possíveis soluções para dificuldades que surgem no meio da jornada de implementação.

        Pouca flexibilidade

        Relacionado com as duas dificuldades anteriores, a flexibilidade da estrutura organizacional é um passo que pode dificultar a implementação. Por exemplo, líderes com um mindset fixo, pautado pela compreensão de que, se algo está funcionando, não precisa ser melhorado, podem colocar em cheque o andamento do projeto.

        Por isso, é importante mostrar quais são os benefícios de incorporar o Design Thinking no dia a dia da empresa. Essa atitude tende a aprimorar a aceitação e garantir que as melhorias necessárias sejam implementadas.

        Falta de empatia

        Outro ponto que pode comprometer o andamento da incorporação do Design Thinking na educação da empresa e no cotidiano da corporação é a propensão a reações negativas a falhas, erros ou resultados que não correspondem ao esperado durante o processo de testagem. Além disso, a falta de empatia para compreender a demanda e suas causas pode atrapalhar.

        Por isso, é importante deixar claro para os colaboradores envolvidos que o processo vai passar por melhorias ao longo da jornada. Isso vai garantir um ambiente competitivo, mas que estimula a colaboração para garantir os resultados previstos.

        Baixo investimento

        A carência de visão para investir em soluções sem garantia de resultados é outro ponto que pode surgir como limitador da implementação do Design Thinking na empresa. Para superar essa dificuldade, é relevante que o alto escalão da empresa tenha ciência de que essa metodologia tem grande potencial.

        Além disso, conhecer ferramentas que são apropriadas para aumentar as chances de sucesso e os principais passos para colocar esse conceito em prática e colher os frutos é crucial. Por isso, apresentamos, a seguir, boas práticas para aumentar os investimentos e ter sucesso com o Design Thinking.

        Como aplicar o Design Thinking nas empresas?

        Existem alguns passos que vão ajudar a colocar cada uma das etapas do Design Thinking em prática e ajudar a superar os desafios citados anteriormente. Conhecê-las é um passo importante para aumentar os resultados da empresa e assegurar boa lucratividade. Veja mais, a seguir!

        Tenha um bom planejamento

        Investir em um planejamento estratégico para colocar cada uma das etapas do Design Thinking em prática é relevante para conseguir entender quais são as ferramentas necessárias e as etapas importantes do projeto, e de que forma superar os desafios.

        Além disso, o planejamento vai ajudar a definir metas adequadas. Por exemplo, usar o método SMART ou o OKR podem ser meios de incorporar os objetivos do projeto durante a fase de planificação. Assim, você tem uma direção para conseguir bons resultados com esse conceito.

        Conte com um time de qualidade

        Para além das etapas do Design Thinking, sua implementação no mundo dos negócios envolve criar uma cultura de inovação na empresa. Ou seja, o time precisa ter um perfil criativo e colaborativo, não podendo ficar limitado às visões tradicionais de como fazer algo.

        Além disso, contar com uma equipe diversificada, com profissionais de áreas diferentes e com habilidades distintas, é uma ótima ideia. Essa escolha será importante para ter várias opiniões que serão úteis na implementação.

        Promova uma cultura de inovação

        Por outro lado, a gestão deve promover as condições para a promoção da inovação e estar aberta às mudanças. Também necessita desenvolver um ambiente inovador, com abordagens flexíveis nas tarefas cotidianas. 

        Uma maneira de fazer isso é investir em tecnologia para tornar o negócio 100% digital. Com uma cultura de inovação, os colaboradores sentem-se mais livres para participar da implementação e oferecer ideias que ajudem a solucionar os problemas e alcançar bons resultados.

        Invista na experiência do usuário

        Outro aspecto importante da aplicação do Design Thinking se refere à melhoria da experiência do usuário. Oferecer plataformas personalizadas, conteúdos de fácil acesso e um atendimento otimizado, por exemplo, é importante para fidelizar a audiência e criar um modelo de receita recorrente.

        Utilizar ferramentas que simplificam a experiência do usuário e tornam o seu relacionamento com a empresa ainda mais próximo é fundamental para se destacar da concorrência. Recursos como a Docusign eSignature — assinatura eletrônica nº 1 do mundo — podem trazer ainda mais conforto, segurança e praticidade na hora de realizar assinaturas de qualquer tipo de documento do seu cliente.

        Qual é a relação entre Design Thinking, inovação e tecnologia?

        Esses três conceitos estão intimamente ligados, especialmente porque cada um deles exerce um papel preponderante no desenvolvimento de novos produtos, serviços, atendimentos e soluções na resolução de problemas complexos que ocorrem na empresa.

        Design Thinking

        Dada a sua versatilidade, o Design Thinking pode ser aplicado em diferentes contextos, incluindo a elaboração de inovações para os clientes, até a solução de questões sociais ou empresariais.

        Inovação

        Já a inovação, por outro lado, significa utilizar novas ideias e processos para trazer mais valor à corporação, aos clientes e à própria sociedade. Portanto, ela é fundamental para as corporações, independentemente do setor ou da sua área de atuação.

        Vale destacar que, em diversos casos, é por meio do Design Thinking que a inovação entra na empresa.

        Tecnologia

        Por fim, a tecnologia é o meio pelo qual a inovação e o Design Thinking são implementados. Ao utilizar ferramentas próprias, sistemas, softwares e demais recursos em nuvem, por exemplo, sua empresa consegue adotar diversas inovações que contribuem para a melhoria do seu negócio.

        Viu como é importante entender como o Design Thinking funciona e como ele pode ser implementado no contexto do seu negócio? Assim, você consegue solucionar problemas complexos, além de incluir diversas soluções inovadoras que são fundamentais para manter a empresa competitiva no longo prazo.

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