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Gestão de APIs: veja como funciona na prática!

ResumoLeitura de 16 min

Gestão de APIs: veja como funciona na prática! Dicas de como gerenciar, como podem te ajudar na segurança da informação e no uso da assinatura eletrônica

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Em um cenário com sistemas cada vez mais conectados e integrados com serviços de terceiros, a gestão de APIs nunca foi tão estratégica para o setor de TI de uma empresa como atualmente, e essa tendência está longe de atingir o seu pico.

Capazes de simplificar o ganho de escala de sistemas e agilizar a implementação de funcionalidades, as APIs já são um padrão entre os desenvolvedores, seguindo os princípios do REST (Representational State Transfer, ou Transferência de Estado Representacional), uma arquitetura de serviços web com muitas vantagens práticas.

Mas o objetivo deste artigo não é entrar nos detalhes técnicos das APIs, mas sim explicar melhor como a gestão de APIs funciona na prática e por que vale a pena investir em uma plataforma para essa atividade. Boa leitura!

1. O que são as APIs?

Antes de explicar o que é exatamente a gestão de APIs, vale a pena falar mais sobre o que é exatamente uma API. A sigla é uma abreviação do inglês Application Programming Interface, que usualmente é traduzido como Interface de Programação de Aplicação.

Na prática, uma API é um conjunto de padrões, instruções e rotinas de programação que permitem o acesso às funcionalidades de um aplicativo por um outro software. Dessa forma, é possível fazer com que dois sistemas diferentes “conversem” entre si e compartilhem dados, funções e serviços.

Um exemplo bem visual de uma API é quando uma página qualquer permite que um usuário se registre utilizando seu login no Facebook. Apesar de não ser efetivamente parte do Facebook, a página utiliza a API do login da rede social como solução para agilizar o registro de usuários.

Existem inúmeras outras APIs disponíveis no mercado: Google MapsDocusignPaypalMercado Livre e muito mais. Elas facilitam as mudanças que compõem a chamada transformação digital e ampliam o alcance de empresas inovadoras. Mas esse tipo de serviço representa apenas uma parte do potencial da tecnologia.

Desenvolvedores hoje já desenvolvem utilizando uma série de outras APIs públicas focadas apenas na programação de softwares, que podem agilizar o trabalho e permitir que aplicações sejam construídas de forma bem mais escalável.

Além disso, existem APIs privadas ou de uso limitado, que são desenvolvidas apenas para uma determinada funcionalidade e não ficam disponíveis para o público. Em uma equipe de programação, geralmente o desenvolvedor back end fica responsável por elaborar APIs que serão “chamadas” pelo desenvolvedor front end, que vai integrar as funcionalidades na interface do usuário.

Entre as inúmeras vantagens das APIs para o desenvolvimento de sistemas está a facilidade em trabalhar e escalar aplicações. Se existe uma grande demanda por interações de login, por exemplo, basta escalar esse serviço específico que estará integrado ao conjunto do sistema pelas APIs.

E com a utilização de APIs públicas, é possível implementar funcionalidades diversas com um esforço menor, utilizando plataformas confiáveis reconhecidas no mercado.

Com as APIs, é possível facilitar a inovação nas empresas, já que não é preciso reinventar a roda sempre que for necessário realizar a implementação de funcionalidades que já são bem desenvolvidas por terceiros.

Mas, para lidar com a quantidade de APIs que pode ser integrada a um projeto ou aplicativo, pode ser interessante contar com uma plataforma de gestão de APIs, que ajudará na organização, escalabilidade, proteção e outras responsabilidades relacionadas.

2. Qual a diferença entre uma API pública e uma privada?

As APIs públicas são interfaces criadas para serem utilizadas tanto por desenvolvedores internos de uma empresa como equipes externas que desejem ter acesso a uma funcionalidade de uma das aplicações do criador da API.

Hoje, boa parte das grandes empresas que fornecem serviços na web disponibilizam algum tipo de API pública para simplificar a integração dos seus produtos com os sistemas dos seus clientes.

Entre os exemplos clássicos de API pública, estão o Google Maps, o Facebook, o Salesforce e outros.

E assim como a API pública, uma API privada é uma interface gerada por um desenvolvedor para integrar o uma aplicação com um outro sistema, mas não é disponibilizada para o público geral e é utilizada apenas por quem o criador da API permite.

Sistemas de internet banking, programas de fidelidade e empresas de e-commerce utilizam APIs privadas para se comunicar com parceiros. Além disso, em uma arquitetura de microsserviços, é importante utilizar APIs de uso limitado para a comunicação das aplicações internas.

2. Como lidar com múltiplas APIs?

Em um contexto em que as empresas estão cada vez mais abertas e existem negócios abrindo seus dados e funcionalidades com o objetivo de expansão do produto por uma rede de parceiros, é esperado que o volume de APIs que estão sendo utilizadas em um sistema se torne bem alto, especialmente se existem muitas APIs feitas pela equipe interna para uso limitado e particular.

Ao mesmo tempo em que essas possibilidades podem deixar o trabalho de implementação de sistemas complexos mais veloz e bem mais confiável, é importante saber que ao comunicar com diversos outros sistemas é preciso também tomar cuidados especiais, principalmente com a questão da segurança de dados.

As APIs são práticas, mas permitem a exploração de falhas por pessoas com más intenções, já que muito da documentação é aberta e clara, o que pode dar pistas sobre o funcionamento interno desses aplicativos. Além disso, implementações pouco seguras de APIs podem abrir brechas para hackers.

Outra dificuldade em relação ao gerenciamento de múltiplas APIs é em relação a sua criação e execução. Sem um único ambiente seguro, o trabalho de desenvolvimento pode ficar fragmentado demais e muitas vezes é complicado reunir tudo com coerência.

Por isso, contar com uma plataforma de gestão de APIs é importante para reduzir a exposição dos sistemas da empresa, simplificar o processo de gerenciamento de múltiplas aplicações e funcionalidades e organizar as APIs utilizadas pelo sistema.

As plataformas de gerenciamento simplificam processos e proporcionam sustentação para que as equipes de desenvolvimento implementem o grande volume de APIs que podem estar presentes em um software sem maiores complicações.

4. Como funciona a gestão de APIs?

O objetivo da gestão de APIs é permitir a criação, análise, execução, proteção e gestão de APIs em um ambiente seguro e escalável. Com uma plataforma de gerenciamento de APIs, usualmente disponibilizada no modelo SaaS ou em uma nuvem particular, é possível realizar tudo isso com relativa tranquilidade.

Essas soluções centralizam as APIs utilizadas no sistema e permitem a criação de procedimentos de automação, build e release destas sem nenhum impacto para os seus utilizadores. Da mesma forma, o ambiente e as APIs em produção continuam operando sem downtime.

A ferramenta de gestão de APIs também assume o papel de organizar e gerenciar o ciclo de vida das APIs, o que envolve não apenas a publicação e o controle de versões como também migrações e fluxos de aprovação, entre outras tarefas.

E apesar de uma das vantagens das APIs ser justamente a reutilização de serviços já existentes e funcionais, isso fica mais simples e prático com a gestão de APIs, minimizando as chances de retrabalho.

Outro benefício da utilização de uma plataforma de gerenciamento é a possibilidade de controlar um ambiente que garantirá desempenho, latência baixa e escalabilidade para as APIs.

E claro, com a plataforma de gerenciamento de APIs é possível disponibilizar as APIs em um portal facilite a distribuição e consumo delas, além de agilizar a entrada de outros desenvolvedores e parceiros de forma automatizada.

5. Por que investir em uma plataforma de gestão de APIs?

Existem ótimas razões que justificam a adoção de uma plataforma de gerenciamento para uma API. E a principal delas é a sustentação. Ainda que as APIs sejam capazes de realizar diversos tipos de integração de funcionalidades, ainda é preciso um sistema que sustente o volume de dados.

Como a complexidade e as possibilidades das APIs só aumenta, é importante contar com o suporte de uma plataforma de gerenciamento para sustentar todas as conexões.

Outra função da plataforma de gestão de APIs é simplificar as integrações entre os serviços. Por definição, as APIs facilitam as transações entre diferentes sistemas. E, com o suporte de uma plataforma de gerenciamento, é possível assegurar cada vez mais integrações.

A plataforma de gerenciamento também é importante para a autonomia da equipe técnica em relação a alocação de recursos, gerenciamento de transações e acesso aos servidores.

Em vez de direcionar tudo disponível na infraestrutura para todos usuários, é possível alocar recursos de forma controlada e inteligente em cada aplicação. Com a mobilidade digital, o comportamento dos consumidores se transformou e é mais intenso, o que demanda um controle mais cuidadoso dos recursos consumidos pelas APIs.

E por fim, vale a pena destacar a flexibilização oferecida pelas plataformas de gerenciamento, que permitem a fácil entrada da API em novos sistemas operacionais.

6. Como escolher uma plataforma de gerenciamento de APIs?

Para fazer a escolha de uma boa plataforma de gerenciamento de APIs, é importante antes de tudo elencar as necessidades da equipe de TI em relação a essa ferramenta.

Se o time desenvolve muitas APIs particulares para utilização em sistemas internos, algumas ferramentas serão mais indicadas para o gerenciamento. Já se o objetivo é disponibilizar APIs públicas para expandir ecossistemas e estabelecer parcerias, o tipo de plataforma de gerenciamento recomendada será diferente.

Depois de entender melhor as necessidades da empresa, é hora de pesquisar no mercado pelas principais opções de produtos. Hoje, existem diversas soluções no mercado de plataformas de gerenciamento de APIs, como IBM, Apigee, Akana, Red Hat, Microsoft e muitas outras.

Pode valer a pena filtrar entre essas possibilidades apenas aquelas que ofereçam serviços que cumpram com as demandas elencadas na etapa anterior. Geralmente, isso envolve documentação fácil e bem escrita, gestão do ciclo de vida da API, segurança e outras características decisivas.

Uma vez que são comparadas as opções de produtos no mercado com as necessidades da empresa, é possível que ainda restem algumas possibilidades de escolha. Nesse momento, vale a pena comparar os valores dos serviços de cada plataforma e optar pelo mais coerente com o orçamento da empresa.

Nem sempre essa será a opção mais barata. Muitas vezes, a melhor opção é aquela que acrescenta mais valor ao negócio e terá o melhor retorno sobre investimento.

7. Quais são as principais ameaças para a segurança das APIs?

Apesar de todo valor agregado pelas APIs, é um fato que elas podem aumentar o risco operacional da organização se não forem tomados os devidos cuidados no seu gerenciamento.

Como as APIs públicas são disponibilizadas com uma documentação muito clara e estruturadas para serem facilmente implementadas e compreendidas, elas acabam sendo uma fonte valiosa de informação para hackers sobre como uma aplicação foi construída, podendo servir como uma “amostra” dos objetos internos e da infraestrutura do banco de dados.

Além disso, como uma API disponibilizada para o público resultará em um aumento de chamadas no sistema, é possível considerar que a superfície de ataque é ampliada: os criminosos virtuais terão mais oportunidades para explorar.

Mas como os benefícios da API acabam valendo a pena, o melhor a fazer é pensar em formas de protegê-las e tentar mitigar esses riscos com estratégias de segurança digital.

Para publicar APIs com segurança, é interessante, em primeiro lugar, analisar quais são os possíveis vetores de ataque que podem ser utilizados. E eles são três: Parâmetros, Identidades e Intermediários.

Ataques a parâmetros são aqueles que exploram os dados que são enviados para a API, como as relativamente comuns injeções de SQL. Ao utilizar este tipo de vetor, os criminosos virtuais fornecem dados à API que vão alterar o seu comportamento.

Este tipo de ataque não é nenhuma novidade, mas descuido com as entradas podem fazer com que eles sejam especialmente comuns no universo das APIs.

Já os ataques utilizando o vetor de identidades exploram falhas de autenticação e autorização de uma sessão. A grande novidade aqui em relação ao desenvolvimento tradicional é que nas APIs, além da identidade de usuário existe a identidade de aplicativo, que é o que vai chamar a API.

As chaves de uma API muitas vezes são tratadas como secretas pelos desenvolvedores. Mas não deveriam, já que inevitavelmente estarão ocultas no código de um aplicativo e, mesmo que exista um esforço para escondê-las, é improvável que um hacker tenha dificuldade em localizá-las e explorar potenciais falhas.

E o terceiro vetor de ataques são os intermediários, que são ataques que exploram dados desprotegidos ou não criptografados interceptados em transações legítimas. Ao se posicionar entre o remetente e o receptor, o hacker consegue aproveitar a comunicação vulnerável e alterar transações em andamento, o que é possível em APIs que não são configuradas com SSL/TLS.

8. Como uma plataforma de APIs pode ajudar na segurança digital?

O suporte de uma plataforma de gestão pode ser decisivo para garantir a segurança das APIs de uma empresa. Com uma estrutura de proteção e criptografia de dados já pronta, os desenvolvedores não precisam reinventar a roda na hora de implementar e publicar APIs.

Deixando a parte técnica da segurança com uma boa plataforma, o desenvolvedor consegue focar nas funcionalidades e integração do produto final.

Para garantir a segurança das APIs, as plataformas de gestão oferecem, além de uma estrutura comprovada, mecanismos como filtragem de IP, chave e token, além do gerenciamento de recursos.

Ameaças que chegam pelo vetor de parâmetros, por exemplo, podem ser minimizadas com um cuidado extra ao sanear as entradas de dados na API e com mais rigidez do que pode ser efetivamente considerado uma entrada pelo sistema.

As ferramentas de desenvolvimento e gerenciamento usualmente contam com listas brancas prontas que já restringem ameaças possíveis por esse vetor.

Além disso, uma boa tecnologia somada a uma infraestrutura de rede também pode ajudar a mitigar outros tipos de ataques como os de negação de serviço, ou DDoS. Também é importante tornar o SSL/TLS como um requisito básico de qualquer API, que gera uma defesa bem eficaz contra ataques de intermediários.

9. Como usar APIs para o gerenciamento de assinaturas eletrônicas?

Hoje existem APIs que simplificam a implementação de diversas funcionalidades em sistemas e uma das possibilidades disponíveis para desenvolvedores são as APIs para assinaturas eletrônicas.

Com APIs de provedores de serviços de assinaturas eletrônicas e gestão de documentos digitais, desenvolvedores podem implementar funcionalidades de assinatura eletrônica em seus sistemas com bem mais facilidade, com o suporte de aplicações reconhecidas.

Escolhida pela API World como a melhor API para empresas em 2016, a Docusign conta com APIs que permitem aos desenvolvedores administrar assinaturas eletrônicas com integrações simples ou em aplicações empresariais mais complexas, com bastante flexibilidade e controle.

API para assinatura eletrônica no modelo REST dá a possibilidade de integração segura com a aplicação de assinatura eletrônica, agilizando processos de assinatura de documentos e automatizando formulários e dados, o que pode significar mais agilidade nos processos burocráticos da empresa.

A API também permite a autenticação em múltiplas etapas, o download de documentos selados e o acompanhamento de dados em tempo real. Além da API REST, a Docusign também conta com uma API SOAP para atender a automatização de processos em sistemas com esse tipo de arquitetura.

A Docusign também oferece APIs que permitem a integração de sistemas com a plataforma completa de gerenciamento de documentos da empresa, o que pode ser transformador para os processos de uma empresa e uma forma simples, barata e eficaz de utilizar uma solução poderosa dentro das ferramentas de uso interno de uma organização.

Por meio do TSP Partner Program, o Programa de Parceria com Fornecedores de Serviços de Confiança, a Docusign viabiliza APIs para desenvolvedores contarem tanto com as vantagens da assinatura eletrônica como os demais benefícios de uma plataforma de gestão de documentos digitais.

10. Qual a vantagem de utilizar uma API de assinaturas eletrônicas em uma empresa?

Muito tempo e recursos são perdidos por desenvolvedores e empresas que ambicionam reinventar a roda, quando já existem soluções confiáveis e comprovadas disponíveis no mercado.

A assinatura eletrônica é um exemplo claro disso. É uma tecnologia poderosa, mas que pode envolver um trabalho longo e complexo de desenvolvimento a partir do zero. Por essa razão, a preferência de boa parte dos negócios inovadores é sempre adotar uma plataforma externa para gerenciamento de documentos digitais, que conte com a funcionalidade de assinatura eletrônica e muitas outras.

Mas, para muitas organizações, pode não ser interessante utilizar o software de terceiros, especialmente quando o negócio conta com especificações de mercado que não são abrangidas por soluções genéricas. Nesses casos, o único caminho costuma ser desenvolver algo próprio.

Com uma API como a da Docusign, é possível combinar o melhor dos dois mundos. A equipe de tecnologia pode aproveitar toda a robustez e funcionalidades dos produtos da empresa para integrar essas funcionalidades internamente nos sistemas e softwares utilizados pela organização.

As duas aplicações se comunicam de forma independente e é possível controlar o que será aproveitado e como isso será feito. Dessa forma, a tecnologia do parceiro consegue se adaptar e fornecer exatamente aquilo que a empresa precisa.

Portanto, é seguro dizer que com a integração da API de uma plataforma de gestão de documentos poderosa, a empresa consegue contar com recursos de alto nível dentro do seu sistema sem precisar dedicar investimentos e tempo de produção para criar as tecnologias por conta própria.

Além disso, empresas especializadas em assinatura eletrônica, que fazem dessa área seu core business, certamente tem mais bagagem para tratar de uma tecnologia tão delicada e estratégica para negócios que dependem de contratos para operar. Por essa razão, a escolha de um parceiro competente para assumir essa responsabilidade sempre é uma boa decisão.

E com uma API dedica, a implementação dessa plataforma de gestão de documentos terceirizada pode ser realizada de forma bem simples e objetiva, o que não só reduzira os custos com desenvolvimento e TI dentro do negócio como também aprimorar a confiabilidade dos seus processos administrativos que utilizarão essa tecnologia.

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